Servidores da UFRGS entram em greve por reajuste salarial

Por Repórter Popular RS

Os Técnicos Administrativos da instituições federais da educação iniciam mobilização de caráter nacional. Organizados nos respectivos sindicatos, fazem a paralisação reivindicando melhores condições de trabalho e outras demandas. Um processo de desvalorização em curso é denunciado pela classe.

Iniciou hoje, 18 de março de 2024, a Greve dos Técnicos Administrativos em Educação da UFRGS, UFCSPA e IFRS.

A categoria representada pelo sindicato ASSUFRGS aderiu ao movimento nacional chamado pelo sindicato nacional FASUBRA, por melhores condições de trabalho, reajuste e novo plano de carreira.

No plano local, ainda está em pauta a destituição do reitor interventor da UFRGS, nomeado por Bolsonaro e até agora mantido pelo atual governo, nesmo com a decisão do CONSUN – autoridade máxima da universidade – que resolveu pela sua destituição.

A categoria enfrenta mais de 30% de defasagem salarial e o governo Lula/PT ofereceu 0% de reajuste em 2024, sob a justificativa do novo Teto de Gastos (novo marco fiscal). Entretanto, as Polícias Federal e Rodoviária Federal, além dos servidores do Banco Central, tiveram pomposos reajustes, enquanto os técnicos em educação convivem com o menor vencimento básico de todo o quadro de servidores do Poder Executivo Federal.

O governo que diz valorizar a educação fez um corte no orçamento das universidades em 2024, na comparação com 2023, e trata com absoluto descaso o quadro técnico de servidores.

Em nível nacional, a greve alcança mais de 50 instituições entre Universidades e Institutos Federais.

A Greve segue pelos próximos dias por prazo indeterminado.