Por Repórter Popular PR
A Rede Nenhuma Vida a Menos, a Frente Estadual pelo Desencarceramento do Paraná, a Agenda Nacional pelo Desencarceramento e a Rede Nacional de Mães e Familiares de Vítimas de Terrorismo do Estado denunciam que uma militante da Frente Estadual pelo Desencarceramento do Paraná que mora em Curitiba (PR) vem sendo perseguida e violentada pela polícia.
De acordo com os movimentos de luta, o episódio mais recente de violência policial ocorreu no último sábado (9). Neste dia, 5 integrantes da Polícia Militar do Paraná (PM-PR) invadiram a casa da militante, sem nenhum respaldo jurídico, e agrediram a mulher, que estava com a sua filha de apenas 1 ano no colo no momento da abordagem. Agrediram também o esposo da militante. Tudo isso na frente de familiares idosos do casal.
Além das agressões e xingamentos, a militante ainda sofreu ameaças de morte por parte dos policiais que participaram da ação truculenta. Após as agressões e ameaças, os relatos dão conta de que os agentes de segurança pública se retiraram da residência da vítima.
Devido às ameaças de morte, os movimentos de luta temem pela vida da mulher e informaram que “as providências cabíveis estão sendo tomadas para garantir sua segurança”.
Perseguição
As organizações contam que essa não foi a primeira vez que a militante da Frente pelo Desencarceramento sofreu violência policial. De acordo com nota oficial dessas organizações, o episódio “acontece uma semana após outra abordagem que ocorreu em frente à casa da vítima, com cerca de 8 viaturas, igualmente sem justificativas para tal mobilização desproporcional das forças de segurança. Ainda este ano, em fevereiro, a militante também já havia passado por outra operação no mesmo local, quando seu celular foi apreendido e ela foi conduzida para 1ª Cia. do 12º Batalhão da PM, sob a alegação de suposto desacato”.
“Entretanto, é fundamental a máxima divulgação de mais este caso, para que este fato não fique sem uma resposta das autoridades, que devem garantir a segurança da vítima e de seus familiares, evitando a continuidade das agressões e abusos por parte da Polícia Militar do Paraná”, completam as organizações.
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