No último sábado, dia 19 de outubro, aconteceu no Ateneu Libertário A Batalha da Várzea, em Porto Alegre, a atividade “Um grito de resistência pela luta no Curdistão”, em apoio à luta dos povos da região do Norte da Síria, que também é conhecida como Curdistão Sírio ou Rojava, contra o ataque da Turquia e seus mercenários.

O objetivo do evento era realizar uma roda de conversa, para trocar informação e fortalecer os laços de solidariedade com o processo revolucionário anticapitalista, antipatriarcal e ecológico que tem sido construído pelos povos que ali resistem, e defendido com o sangue de milhares de mulheres e homens que foram até as últimas consequências na defesa da luta por uma vida mais digna. A atividade contou com a presença de Florência Guarch e Bruno Lima Rocha, compas que vêm pesquisando a situação há tempos, e contribuíram com o debate.

A região, oficialmente pertencente ao Estado sírio, tem estado sob autogoverno desde 2012, pouco depois do início da Guerra Civil Síria, quando as tropas do Exército Árabe Sírio se retiraram e as milícias da região (principalmente YPG/YPJ) se organizaram para defender a população e o território dos ataques do Estado Islâmico e outros grupos fundamentalistas. No entanto, desde o dia 9 de Outubro, com a retirada das tropas estadunidenses do terreno, o presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan iniciou uma ofensiva sobre o autogoverno das FDNS, no Nordeste da Síria. Para informações mais completas sobre a situação, acesse Recortes e apontamentos sobre a invasão otomano-salafista iniciada em outubro 2019 contra Rojava e a resistência do Confederalismo, da autoria de Bruno Lima Rocha.

Comitê de Solidariedade