Por Repórter Popular – Maricá
Na manhã quente desta quarta-feira, centenas de trabalhadores e trabalhadoras da educação do Rio de Janeiro, se concentraram no Largo do Machado, zona sul da cidade, para reivindicar as demandas da categoria.
O ato foi convocado pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE) e contou com a presença de núcleos de diferentes cidades do estado, como o Sepe – Lagos, o Sepe – Caxias e o Sepe – Maricá. A categoria fez uma paralisação de 24h e reivindicou o reajuste e Cumprimento dos Pisos salariais, o cumprimento do 1/3 Extraclasse, o pagamento do Nova Escola (uma gratificação discutida desde 2005), a migração para as 30h de trabalho e a convocação dos últimos concursados.
A educação estadual está há anos sem reposição e reajuste salarial, sem concurso público (o último foi em 2015) e ao mesmo tempo sofre com a extinção de cargos de carreira pública. O governo do estado terceiriza e contrata mão de obra privada, e segue com uma política que precariza ainda mais as condições de trabalho dos/as profissionais de educação.
O governo Cláudio Castro, alvo do protesto junto ao seu aliado em nível federal, Bolsonaro, também fortalece a militarização e privatização da educação pública e se alinha à destruição do conteúdo curricular do Ensino Médio.
Às 11h os educadores e as educadoras caminharam até o palácio Guanabara e foram acompanhados pela Polícia Militar. O bloco se posicionou diante o palácio Guanabara e encerrou o ato depois da comissão sindical ter sido recebida.
Apesar da dura conjuntura, a categoria da educação se mobiliza e luta por seus direitos. A chegada do inverno não esfriou a capacidade e o ânimo da educação fluminense.