Há dois anos, um pequeno grupo de trabalhadoras e trabalhadores de diferentes unidades do Sesc em São Paulo começaram a se encontrar para discutir os problemas em comum que enfrentavam no dia-a-dia do trabalho. Em nível nacional, o ano de 2017 era de fortes ataques à nossa classe – eram aprovadas a Lei da Terceirização e a Reforma Trabalhista, que precarizaram ainda mais a condição geral dos empregados.
Diante dos ataques do governo de Michel Temer, esse pequeno grupo de trabalhadoras e trabalhadores dos Sescs paulistas começou a levantar o debate nas redes sociais, e logo cresceu a rede de contatos. Na paralisação nacional de 28 de abril de 2017, mais de 100 funcionárias e funcionários dos Sescs se encontraram. Ali tomava corpo o Coletivo de Trabalhadoras/es do Sesc, que agora se mobiliza para parar as unidades do Sesc neste 14 de Junho, contra a Reforma da Previdência.
A luta organizada do coletivo tem levantado os vários problemas nas unidades, como casos de assédio, demissões sumárias, desrespeito ao Acordo Coletivo, e dado encaminhamento às demandas. A luta também tem passado pelas cobranças à direção do Senalba, sindicato oficial que representa as categorias do Sistema S, altamente corporativista, burocratizado e recuado.
Com combatividade nas ações e lutas nos locais de trabalho, o Coletivo de Trabalhadoras/es do Sesc vem ajudando a organizar a categoria para construir uma forte paralisação neste 14 de Junho!