Trabalhadores da Educação Municipal formalizam a construção da Frente Oposição Combativa e declaram moção em defesa da liberdade política e sindical

Por Oposição Combativa

Em plenária ocorrida no dia 26/11/22, os trabalhadores da educação do município de São Paulo, em atuação opositiva no SINPEEM (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), com participação também nas greves e outros processos de luta que foram ocorrendo nesses últimos anos, formalizaram a construção da frente Oposição Combativa.

No processo de discussões que apontam para a construção de uma luta sindical que retome uma perspectiva de base, popular e de participação democrática da categoria, também foi proposta uma moção de liberdade política e sindical em defesa da liberdade política e sindical, tanto aqui, mas também nos processos de repressão em outros países. Leia na íntegra:

“Moção em defesa da liberdade política e sindical

A Oposição Combativa (SINPEEM), através da plenária realizada no dia 26/11, se coloca contra a demissão política do dirigente da CSP-Conlutas, o Mancha, e se posiciona também contra a perseguição política e o processo criminal sobre o dirigente da Central Operária Departamental de Chuquisaca (COD), Rodrigo Echalar Amorós, instaurados pelo atual governo da Bolívia, sob a alegação de dirigir as mobilizações em 2019.

É nosso dever se colocar contra todo tipo de repressão que recaia sobre os dirigentes sindicais e políticos, que organizam e encabeçam a luta em defesa das reivindicações dos explorados. É nosso dever defender a independência sindical e as liberdades democráticas.

Nesse sentido, esta Plenária defende a imediata readmissão do Mancha pela GM, e solicita ao governo boliviano que retire o processo criminal, que aponta a prisão para Rodrigo Echalar Amorós.

Pela liberdade de organização e mobilização política e sindical. Nenhuma punição aos lutadores!”