Por Repórter Popular – Rio de Janeiro
No dia 05/04/2022 os trabalhadores da CSN iniciaram um movimento de braços cruzados frente às péssimas condições de trabalho e salário que a CSN os tem imposto. Na agenda de luta da peãozada as principais pautas são:
1 – Reajuste salarial de 30%;
2 – Garantia do piso salarial de 1,5 SM
3 – PLR/PPR
4 – Restabelecimento dos planos de saúde e odontológico
5 – Fim do banco de horas
E de lá pra cá o movimento só faz crescer e se radicalizar. Com mais paralisações avançando rumo a uma greve metalúrgica.
Tal como 1988, os trabalhadores se emparedam, tomam as ruas, fazem assembleias em praças e levam suas palavras de ordem e disposição à toda classe trabalhadora de Volta Redonda, servem, portanto, de exemplo de rumo a se tomar.
É com esse espírito aguerrido que marcharam rumo a sede do sindicato dos metalúrgicos, atualmente dirigido por uma direção fraudulenta e entreguista, que não só se recusa a convocar os trabalhadores para a luta como entrega seus direitos aos patrões, agem como verdadeiros agentes dos de cima. Os trabalhadores exigem que novas eleições ocorram e uma direção de lutas assuma o sindicato.
E também com o mesmo espírito que recusaram a proposta feita pela CSN, que oferecia um pífio reajuste de 8,1% para quem ganha até R$ 3 mil, e 5% para quem ganha acima desse valor. Com uma assembleia lotada, 99% dos trabalhadores disse NÃO a proposta e apontou que o movimento segue até arrancarem suas exigências.