No interior paulista entregadores de Paulínia seguem para o 7º dia de greve, e Jundíai já chega ao 6º. Outras cidades cariocas como Niterói, São Gonçalo e Região Oceânica devem parar ainda essa semana. Enquanto isso, o iFood continua negando a greve.
A greve de entregadores em todo o Brasil segue se espalhando, mesmo com o recuo em São Carlos (SP). Novas cidades devem se somar ao movimento a partir de sexta feira (15) e parece que não há data para tudo isso parar, já que o iFood segue negando a greve.
Após a greve mais longa, até então, de entregadores protagonizada por São José do Campos o iFood pela primeira vez abriu o “dialogo” com o movimento. Uma reunião foi realizada no dia 28 de setembro, onde a empresa pediu mais 10 dias para um comunicado oficial de “mudanças”.
No comunicado realizado no dia 8 de outubro, o iFood informou sobre a criação de um “fundo combustível” de R$ 8 milhões “para ajudar a suavizar o impacto” da alta do combustível, porém sem detalhar como funcionara a distribuição, além de que só será para os meses de novembro e dezembro. Além disso, anunciou um reajuste do valor de quilômetro das rotas para quem usa moto, de até 8%, algo entorno de R$ 0,42.
Com esse aumento muito abaixo do esperado, a situação segue insustentável para os entregadores. Que prometem continuar em greve até conseguirem um aumento real das taxas, além dos fim de bloqueios indevidos, códigos de confirmação (em todos os aplicativos) entre outras pautas.
Cada dia parado é um dia sem ganhar, então para que os entregadores possam continuar nessa luta é muito importante a contribuição para o financiamento coletivo da luta através do pix:0a9a10b6-d54-470e-99ec-6d85fd29eb29