Paralisações de servidores municipais de São Paulo continuam frente aos ataques do PLO 07/2021

Por Repórter Popular – São Paulo

Nos dias 14/10 e 15/10 os servidores municipais de São Paulo continuaram suas paralisações e atos em frente à Câmara contra PLO 07/2021. Entre outras coisas, esse projeto visa estender o tempo de contribuição para aposentadoria e confisca o salário dos aposentados – que passarão a ter descontos de 14% na folha. Além disso, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) visa retirar direitos desses trabalhadores, como o das abonadas.                                                                                 

Apesar da força das ruas no dia 14/10, os vereadores realizaram uma manobra adiando a votação e, na calada da noite, encerrado o ato, passaram o PLO nas comissões da Câmara para votá-lo em primeiro turno. No dia seguinte, 15/10, os servidores municipais voltaram para a Câmara fazendo mais um protesto e paralisando mais um dia nas suas unidades de trabalho.

Nos dois dias, o ato contou com a provocação de agentes do MBL e do vereador Fernando Holiday (NOVO) que, além de provocarem os servidores municipais em frente ao portão da Câmara, também foram ofendidos pelo vereador em sessão na Câmara.
O projeto foi votado no dia 15/10 com 37 votos favoráveis e precisa passar por outras instâncias. Em resposta, a categoria, a partir do SINPEEM, realizou uma assembleia extraordinária indicando greve no setor da educação e novo ato dia 20/10.
Os representantes do Estado e os de cima estão convictos em retirar direitos e dinheiro dos trabalhadores, cada vez mais. Não obstante, presenciamos nesses dias uma força potente nas ruas que pode embater esses planos se for apoiada pelo conjunto dos servidores e de outros setores da população.