Por Repórter Popular PR
Os servidores Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e Universidade Federal do Paraná (UFPR), incluindo o Complexo do Hospital de Clínicas (CHC), organizados com o Sindtest-PR, estão em greve pela valorização da carreira e dos salários desde o dia 11 de março.
A greve é nacional e ocorre em diversos estados, com uma forte adesão no Paraná. Os trabalhadores técnicos das universidades reivindicam salários dignos, melhores condições de trabalho e revisão do plano de carreira. A decisão por paralisar os locais de trabalho veio após diversas tentativas de negociações frustradas com o governo Lula/Alckmin, que reluta em atender as demandas apresentadas pela categoria ainda em 2023.
Nesta quarta-feira (20), os servidores movimentaram um protesto, em Curitiba (PR), durante visita do Ministro da Educação Camilo Santana ao governador Ratinho Jr. O objetivo foi pressionar o ministro a mediar um canal de diálogo com o governo federal. Durante o ato, a carta de reivindicações foi entregue pelo Comando de Greve a Camilo, que afirmou não entender “a razão da greve”.
Os trabalhadores das universidades federais seguem em paralisação por tempo indeterminado.
Novas adesões
No estado do Paraná, os trabalhadores organizados com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica, Técnica e Tecnológica do Estado do Paraná (Sindiedutec), aderem à greve na próxima segunda-feira (25). Já o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) tem previsão de paralisação a partir do dia 3 de abril.
Quem também deve aderir à greve nacional são os docentes da UFPR, porém a previsão de início da greve ainda não foi informada.
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