Na última semana, diversas manifestações contra a política econômica do governo Bolsonaro e em defesa da saúde pública foram feitas no Brasil. Em muitas cidades, foram registrados panelaços em janelas de casas e prédios em mais de um dia da semana. E também nesta semana, no Arroio Dilúvio, na Av. Ipiranga, que vai do Centro de Porto Alegre até a Zona Leste da cidade, apareceu com palavras de ordem: Defenda o SUS e Pelo Fim do Teto dos Gastos, além de Guedes, açougueiro do povo.
O recado ficou evidente, a população já sente que os efeitos da Covid-19, o novo Coronavírus, estão afetando mais os brasileiros porque o dinheiro porque a saúde pública vem sendo negligenciada. Além disso, o chamado Teto dos Gastos, aprovado no final de 2016, restringe os investimentos em áreas primárias, como a própria saúde, repassando menos dinheiro para hospitais e postos de saúde, tão essenciais num momento de crise como o que se vive agora.
Por fim, o descontentamento com o ministro da Economia, Paulo Guedes, principal mente por trás dos planos econômicos do Governo Bolsonaro, que diante da crise do Coronavírus, não toma medidas que beneficiem de verdade as trabalhadoras e os trabalhadores. Pelo contrário, desde o início da pandemia no Brasil, o Governo já tentou propor que as empresas possam cortar pela metade os salários de seus empregados para deixá-los em casa e os trabalhadores autônomos, como os motoristas de aplicativos, até o momento aguardam alguma medida eficaz, diferente do que foi sugerido pelo Governo, que era dar R$ 200 por mês para cada trabalhador no período de dificuldades.