Depois de uma semana de mobilização, educadores da cidade de Maricá, protestaram contra o retorno das aulas presenciais. O ato e carreata foram realizados no centro da cidade, na manhã deste sábado (27). A mobilização da educação no município foi convocada pelos três sindicatos da educação que atuam na cidade, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação – Maricá (Sepe – Maricá), O Sindicato dos Profissonais em Educação do Município de Maricá (Sineduc) e o Sindicato dos Professores do Município de Niterói e Região (Sinpro).
O governo do estado já tinha indicado o retorno das aulas presenciais da rede estadual em março. No município de Maricá, no entanto, as aulas da rede privada e da rede municipal estavam ocorrendo por meio de plataformas virtuais. Em fevereiro a prefeitura da cidade (governada pelo Partido dos Trabalhadores) decretou o retorno das aulas presenciais da rede privada e indicou o retorno das aulas presenciais da rede municipal.
Tais ações fizeram com que a rede municipal decretasse greve, que se iniciará no dia primeiro de março. Os educadores argumentam que não há segurança no retorno das aulas presenciais sem vacina e exigem da prefeitura que o retorno das aulas seja condicionado à vacinação da população.
Durante o ato, os trabalhadores da educação panfletaram e dialogaram com a população maricaense sobre os riscos da abertura das escolas sem a vacinação coletiva.
Segundo informações obtidas no site do SINEDUC, a Secretaria Municipal de Educação da cidade, apontou um retorno escalonado à partir de 15 de março. O Ministério Público vem pressionando para o retorno imediato das aulas e não aceita os questionamentos das entidades sindicais.
Repórter Popular – Maricá (RJ)