Demissão ou Redução do Salário: VAP com a faca no pescoço dos trabalhadores.

 
  Chantagem criminosa da empresa de transporte coletivo VAP, obriga trabalhadores rodoviários a escolher entre a demissão ou a redução salarial.
 Amparada na MP 936 do governo Bolsonaro que flexibiliza os contratos de trabalho durante a pandemia de covid19 a empresa do consorcio UNIBUS quer impor uma redução salarial de 35% e de vale-alimentação de 25%, planejando também demitir trabalhadores do grupo de risco afastados de suas funções.
 
 Com salários reduzidos pela metade e recebendo parcelado desde março os trabalhadores da VAP denunciaram ao Repórter Popular o aumento da pressão psicológica  dos donos da empresa sobre a categoria para aceitarem condições de trabalho cada vez mais humilhantes, a chantagem que quer impor a redução salarial  é considerado juridicamente na CLT como assédio moral podendo ser tipificado criminalmente no código penal.
 Os patrões donos da empresa VAP que enriqueceram explorando os trabalhadores rodoviários na hora de cumprir sua obrigação de pagar pelo trabalho realizado se escondem atrás da MP 936 do governo Bolsonaro, a crise produzida pelo governo  e agravada pela pandemia de covid19 é vista como uma oportunidade pelos patrões para avançar ainda mais sobre os direitos trabalhistas para garantir seus lucros.
 
Conhecendo os patrões que lucram com a redução salarial e demissões:
    
ANA CRISTINA COELHO DE SOUZA DOS REIS atual acionista da empresa e viuva  de Enio Roberto Dias dos Reis ex-presidente da Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) e proprietário da VAP.
Édson Coelho de Souza dos Reis, filho de Enio Roberto Dias dos Reis, foi alvo em 2013 de um escândalo no governo José Fortunati (PDT). o Advogado e filho do presidente da ATP foi nomeado CC (cargo de confiança) com salário de R$ 15.625,25 e mais benefícios. Vale lembrar que a ATP então no momento era de importância no financiamento de campanhas políticas, e seu presidente mantinha relações próximas com vereadores. A partir de então, a ATP também passa a integrar o quadro de clientes da PROCEMPA.
Édson dos Reis chefia o setor jurídico da Procempa, portanto, os contratos entre a ATP e a Procempa passam por suas mãos, o qual abre brecha para as prestadoras de serviço que constituem a associação da ATP terem vantagens sobre os contratos com a procempa.
Tambem em 2017 Édson dos Reis, então coordenador jurídico da companhia Procempa teve o bloqueio de bens pela Justiça do Estado, por meio de decisão liminar da 4ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre,  sob investigação de  supostas irregularidades na contratação de serviços, sem a devida licitação, para a confecção de  livros em comemoração aos 30 anos da instituição. 
 Na qual a ação movida investiga que não foi realizada a devida licitação para a realização do trabalho, em que por meio de concluio a  jornalista Vanessa Schäffer Trois recebeu R$ 52.334,22 para a produção do livro comemorativo.
ANTONIO AUGUSTO GERALDES Sócio Proprietario da VAP, sendo Sócio em 10 empresas no Estado do Rio Grande do Sul. Tem o capital Social das suas empresas orçado em R$ 9.315.918.00.
Mobilização:
Nesta quinta-feira, 16 de julho, os trabalhadores da VAP estarão em frente a empresa VAP para resistir as demissões e lutar contra  contra a redução salarial.