O décimo primeiro Encontro Latinoamericano de Organizações Populares Autônomas ocorreu nos dias 14 e 15 de fevereiro de 2015 no Centro de Formação do Assentamento Filhos de Sepé, em Viamão, RS, Brasil. O XI ELAOPA reuniu cerca de 50 organizações, coletivos, agrupações ou setores de movimentos sociais do Brasil, Argentina e Uruguai, contando ainda com a participação de uma delegação da Suíça.
Leia aqui a convocatória e programação do XI ELAOPA.
Essa edição do encontro foi marcada por um número menor de participantes que refletiu uma aposta na realização de um encontro mais conciso, sem inscrições abertas, com critérios de delegação e trabalho militante cotidiano em diferentes frentes sociais, a exemplo da militância sindical, estudantil, comunitária, de luta pelos territórios, pela biodiversidade, contra todas as opressões, criminalização e violência dos de cima. Nesse sentido, um encontro em que os encaminhamentos pudessem refletir melhor a capacidade de execução pelos diversos países presentes de forma coordenada.
Para além dos debates realizados nos diferentes grupos temáticos de discussão (Educação, Sindical, Territorial Urbano, Opressão de Gênero, Territórios e Biodiversidade, e Direitos Humanos) houve momentos de plenária geral para exposição de retrospectiva e balanço das edições anteriores, leitura de adesões de outras organizações que não puderam participar de forma presencial e ainda para a síntese dos acordos e ações a ser colocadas em prática ao longo do próximo ano, formando um só compromisso entre os diferentes setores participantes desse ELAOPA.
Leia aqui a versão completa da Crônica do XI ELAOPA, que embasou o texto acima.
Leia aqui os encaminhamentos finais de cada Grupo de Discussão.
Leia aqui a relatoria do GD Educação do XI ELAOPA.
A solidariedade aos lutadores sociais criminalizados na América Latina, em especial aos companheiros Vicente de Porto Alegre e Rafael Braga do Rio de Janeiro; a redação de moções de solidariedade a luta do povo e das mulheres curdas, de repúdio ao estado mexicano pelo assassinato de mais de 40 estudantes, de solidariedade ao preso zapatista Alejandro Diaz Santis e a luta dos povos indígenas e quilombolas pelos seus territórios foram outras marcas desse XI ELAOPA.