De Sindicato dos Municiparios de Cachoeirinha (SIMCA)
Fazendo memória ao histórico lema do revolucionário mexicano Emiliano Zapata Salazar, “se não há justiça para o povo, que não haja PAZ para o governo”, o SIMCA inicia hoje uma série de reportagens que trazem à tona o sucateamento do serviço público em Cachoeirinha, percorrendo todos os setores do município e denunciando todo o descaso que a gestão PSB/MDB vem tendo com a população. O levantamento está sendo realizado por meio de visitação do próprio sindicato às unidades e dividido por regiões, começando pelo bairro Granja Esperança e arredores, zona norte do município, que, além da precarização dos serviços, também está sofrendo com a imposição da empresa Habitasul pela suposta regularização dos imóveis.
Os setores alocados na região são os seguintes:
– UBS Jardim do Bosque
– EMEF Granja Esperança
– EMEF Jardim do Bosque
– EMEF José Victor de Medeiros
– UBS Granja Esperança (CAIC)
– EMEI Granjinha
– EMEI Beija-flor
– Complexo de serviços (SMISU)
UBS JARDIM DO BOSQUE
A Unidade Básica de Saúde Jardim do Bosque é a referência para o atendimento em saúde não somente dos moradores do bairro, mas também de comunidades dos arredores como as do Moradas do Bosque e do Chácara das Rosas, além de precisar lidar com a sobrecarga oriunda da falta de uma ESF (Estratégia de Saúde da Família) na região. Os atendimentos que eram realizados na antiga UBS Luís de Camões (atual Saúde Mental Adulto) e de outras unidades próximas que não dão conta da demanda também são direcionados à UBS Jardim do Bosque. Com todo esse excesso de demanda, os servidores ainda precisam “se virar” para dar conta de todo o atendimento, mesmo na falta de profissionais como pediatra, clínico(a) geral, enfermeiro(a) e assistente administrativo(a). A unidade também não possui nenhum guarda municipal no local para cuidar da segurança.
EMEF GRANJA ESPERANÇA
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Granja Esperança conta com uma estrutura bem precária, tendo em vista o tamanho das suas necessidades. São inúmeras goteiras, que nunca são consertadas, sem falar na interminável espera pela construção de uma estrutura que serviria de base para a instalação da caixa d’água. Com o crescimento da região, devido à conclusão de muitos empreendimentos habitacionais próximos ao bairro, a escola precisa dar conta de 690 estudantes. A saída para suprir essa demanda toda acabou sendo a construção de inúmeros “puxadinhos” nada planejados para atender às necessidades dos alunos. Tal situação, na verdade, denuncia a falta de cuidado do governo na hora de aprovar a implantação de novos empreendimentos sem atentar para a carente infraestrutura da região.