Protesto de educadores e educadoras na prefeitura de Maricá

Por Repórter Popular – Maricá (RJ)

Na tarde de ontem (22/07), educadores/as da rede municipal de educação se reuniram na Praça do Turismo, centro de Maricá. O protesto foi convocado pelo Sindicato de Profissionais de Educação de Maricá (Sineduc) e a concentração começou às 15h. Os/as educadores/as são contrários ao retorno das aulas presenciais apenas com a primeira dose da vacina e sem a imunização da comunidade escolar.

As aulas da rede municipal retornaram no dia 05 de julho, mas a categoria da educação recebeu apenas a primeira dose da vacina. O que fez com que a categoria entrasse em greve das atividades presenciais, fizesse atos públicos e panfletagens denunciando a situação no município.

Os/as professores apontam que não há protocolo seguro para o retorno das aula presenciais sem a imunização completa da categoria e de 70% da comunidade escolar. A prefeitura de Maricá autorizou o retorno das aulas presenciais e obrigou todos os profissionais da educação, mesmo os com comorbidade, a retornarem para as salas de aula.

Concentração do ato foi na Praça do Turismo. Foto: Repórter Popular – Maricá (RJ).

 

Protesto foi recebido pelo vice-prefeito depois do ato

Às 16h da tarde, a manifestação saiu da Praça do Turismo em direção a prefeitura de Maricá. Com palavras de ordem a favor da vacina e portando bandeiras e cartazes, os/as manifestantes se posicionaram na sede do poder público municipal e prosseguiram com o ato. Uma caixa de som foi usada para criticar a Secretaria de Educação e uma homenagem aos profissionais mortos por covid, foi realizada.

O vice-prefeito Diego Zeidan aceitou receber os educadores, que enviaram uma comissão formada por dois diretores do Sineduc e um representante de base da categoria.

Foto: Repórter Popular – Maricá (RJ).

Na reunião, os pontos discutidos foram as demandas formalizadas nas assembleias da categoria como a questão do corte do ponto de professores, os profissionais com comorbidade, o retorno apenas com a 2a dose, auxílio tecnológicos para os/as docentes e a imunização de 70% da população como condição de retorno.

O vice-prefeito se comprometeu a atender imediatamente algumas demandas, como a suspensão do corte de ponto dos grevistas, a suspensão imediata do trabalho presencial dos profissionais com comorbidade e marcou uma audiência na terça-feira para dar retorno sobre outras questões.

Trabalhadores da educação prometem continuar fazendo pressão na próxima terça, para que a proteção da vida de toda a comunidade escolar seja preservada.