Faculdade Ceneticista de Joinville

Professores da FCJ, em Joinville, entram em greve por atraso nos salários

Professores da FCJ, em Joinville, entram em greve por atraso nos salários. Nos últimos anos, A Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) vem cometendo uma prática extremamente prejudicial: atraso de salários da classe trabalhadora dos professores. Em Joinville (SC), a Faculdade Ceneticista de Joinville (FCJ) que atualmente possui sete graduações, sete pós, além de cursos livres. Também faz parte da rede o colégio Ceneticista José Elias Moreira, que abrange desde a educação infantil ao ensino fundamental, chegando aos cursos técnicos.

De acordo com o sindicato dos professores do norte (Sinpronorte), os atrasos estão acontecendo com frequência há algum tempo. Nos recebimentos deles, inclusive já teve que acionar judicialmente para cobrar o que é seu por direito.

Neste ano, a falta de salários novamente aconteceu, e como se não bastasse isso, há outro grave problema: uma possível redução salarial de 50% , numa proposta dada pela direção da CNEC. Os trabalhadores, revoltados, não aguentando mais, decidiram se unir e entrar em greve. A partir de uma assembleia realizada na última sexta-feira (8), todos os educadores da instituição juntamente ao pessoal do administrativo, optaram por parar as atividades.

Eles deram um prazo para a instituição resolver a questão, que segundo do Sinpronorte, terminou nesta terça-feira (12). A demora nos pagamentos permanece, sendo apenas dos pagamentos parciais e do não depósito do fundo de garantia nos meses referentes a março e abril de 2020.

Desde quarta-feira (13), todos os trabalhadores da FJC estão em greve.. Foi protocolado um Ofício junto a CNEC, com prazo de 48 horas para que esta resolva as pendências trabalhistas.

O Outro problema: proposta de redução de 50% dos salários

Nesta requisição das 48 horas, surge outro problema: proposta de apenas 50% de redução do valor da hora-aula, ou seja, vai cair pela metade o valor que os profissionais recebem, fora o FGTS não depositado de março e abril, o que torna a situação quase insustentável. Os profissionais durante o prazo requisitaram uma reunião para discutir com a instituição de ensino esta proposta.

Qualidade do Ensino Durante a Pandemia

A educação durante a pandemia se tornou extremamente precária. As aulas, especialmente nos colégios, estão sendo online, ou por apostilas, tornando a qualidade do ensino extremamente ruim. Nem todos os alunos, têm acesso à internet, o primeiro problema. O outro é a sobrecarga dos profissionais da educação, pois foram obrigados a aplicar seus conteúdos online, sem metodologia definida, conhecimento e nem suporte das suas escolas para isso.