Trabalhadores da Educação Municipal formalizam a construção da Frente Oposição Combativa e declaram moção em defesa da liberdade política e sindical

No processo de discussões que apontam para a construção de uma luta sindical que retome uma perspectiva de base, popular e de participação democrática da categoria, os trabalhadores da educação do munícipio de São Paulo também apresentaram uma moção de liberdade política e sindical em defesa da liberdade política e sindical, tanto aqui, mas também nos processos de repressão em outros países.

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Professores e educadores ensinam como lutar e enfrentam a burocracia sindical no Congresso de Educação do Sinpeem

Entre os dias 18 e 21 de outubro, no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo, ocorreu o 31.° Congresso do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo). Este é o sindicato com maior representação entre os educadores do município e por consequência um dos maiores de representação entre os funcionários públicos da cidade. Embora com o tema “Educação e Democracia” e após um hiato de 2 anos sem a realização desse evento anual (devido à pandemia), que chega a receber mais de 4.000 filiados, o evento demonstrou a continuidade da despolitização das pautas sindicais, políticas e econômicas, que deveriam ser discutidas, e da manobra da burocracia sindical. Mesmo assim, trabalhadoras e trabalhadores que estiveram no evento, reunidos a partir de órgãos construídos durante essas últimas lutas (os Comandos de Greve Regionais) organizaram atos que intervieram com frases, contra a burocracia sindical, e que pediam uma participação democrática na plenária. Além disso, construíram “contraplenárias” democráticos nos espaços comuns do evento.

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