Por Repórter Popular – SC
Compra bilhete, passa na catraca e se desloca pela cidade. Assim funciona hoje o transporte coletivo em Joinville e em outras centenas de municípios brasileiros. Na contramão da lógica mercantil, outras cidades oferecem um sistema público, que permite à população se deslocar de maneira gratuita, garantindo o acesso livre dos moradores a todos os espaços.
Há mais de 50 anos, atuam em Joinville as mesmas empresas de transporte, que ganham rios de dinheiro em cima da necessidade da população em se movimentar de ônibus pela cidade. Agora, pela primeira vez na história joinvilense, uma licitação para contratar uma empresa será realizada. Ainda assim, a lógica mercantil será mantida, colocando uma catraca em todos os pontos da cidade, permitindo a acesso somente a quem pode pagar para se deslocar pela cidade.
Diferente do que propõe a Prefeitura de Joinville, há outras formas de tornar o transporte coletivo em um serviço público de fato, acessível para toda a população: a tarifa zero. Com o objetivo de trocar ideias, opiniões e esclarecer dúvidas sobre o modelo, vários movimentos sociais se reuniram para fazer a roda de conversa: “o que é tarifa zero?”
O evento acontece no sábado, dia 21, às 10h, na Biblioteca Comunitária Lutador Dito, localizada na Associação de Moradores e Amigos do Bairro Itinga (Amorabi), na rua dos Esportistas, 510. A organização foi realizada pela Biblioteca, o Grêmio Estudantil 1968, o Centro Acadêmico Livre de História Eunaldo Verdi (Calhev), Cursinho Popular Amorabi e a Resistência Popular Estudantil. A atividade é gratuita, só comparecer no local.
Na Biblioteca Comunitária Lutador Dito você também encontra livros sobre o tema, que poderão te ajudar a compreender com mais detalhes a proposta.
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