Motoboys e trabalhadores de aplicativos protestam contra preço de combustíveis no RS

Foto de capa: Facebook/Reprodução

Na tarde desta quarta-feira (03), motoboys e motoristas de aplicativo realizaram um protesto em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), na divisa entre Esteio e Canoas, contra o aumento no preço dos combustíveis, que já acumula alta acima de 41%. Após isso, se deslocaram até o Palácio do Piratini para pressionar o governo estadual para reduzir a tributação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) vinculada ao preço final dos combustíveis.

Os e as trabalhadoras argumentam que esse aumento de preços inviabiliza o trabalho, uma vez que boa parte do que ganham é gasto em combustível. O aumento nos produtos derivados de petróleo é fruto da política federal de Preços Paritários de Importação (PPI), adotada durante o governo Temer e mantida pelo governo Bolsonaro.

Essa política ignora os custos de produção do combustível em solo brasileiro e o vende, aqui, com base no preço internacional do barril de Petróleo. Isso influencia diretamente no preço do gás de cozinha, por exemplo. E, como todos os produtos no Brasil são transportados por caminhões, que precisam de combustível, esse aumento acaba refletindo indiretamente sobre o preço de itens como a cesta básica, aumentando ainda mais o custo de vida, que beira o insuportável no Brasil de hoje, devastado pelo desemprego, pela crise sanitária e por um governo ultraliberal que só pensa nos lucros dos ricos.

Confira abaixo o registro de uma das falas realizadas em frente ao Palácio Piratini: