Gaspar: O Corona e a Demissão no Transporte Público. Na quarta-feira, 1 de abril, conhecido como o dia da mentira, muitos fazem pegadinhas. Em Gaspar, SC, uma empresa fez uma, infelizmente real e de muito mal gosto.
Neste dia o Coletivo Caturani, responsável por operar o transporte coletivo na cidade, resolveu, sem pensar nas consequências, demitir todos os 42 empregados.
Segundo o senhor gerente Givanildo Luiz Quintino, numa nota emitida pela operadora, simplesmente disse que na atual situação seria impossível pagar todos os salários. O transporte, suspenso desde o dia 18 de março, por conta do decreto do governador Moisés, e com queda drástica na cidade desde o dia 11, do mesmo mês, quando foi declarada a pandemia do novo coronavírus.
Segundo a Caturani, a rescisão contratual foi unânime entre todos os colaboradores, foram firmados acordos individuais para negociar o pagamento com cada um/uma. Para voltar a funcionar, ela exige que a prefeitura garanta o valor mínimo para o custo de operação do serviço.
Em uma outra nota lançada pelo poder municipal, esta disse que um novo instrumento contratual estava prestes a ser assinado, antes da quarentena. Com a medida de isolamento, este não foi concretizado.
Disse ainda, que o contrato vai ser efetuado quando cessar a quarentena, e o serviço for liberado.
Durante este período, estes trabalhadores terão condições incertas de sobrevivência, pois esta crise pode durar um tempo indeterminado, e também não foi dito que todas as verbas trabalhistas foram devidamente pagas.
Gaspar: O Corona e a Demissão no Transporte Público