Nesta quarta-feira (11), trabalhadoras terceirizadas protestaram novamente em frente à FASC (Fundação de Assistência Social e Cidadania), cobrando providências da instituição e da empresa que contratou elas, a Lazari. A luta de terceirizados e terceirizadas da Lazari tem sido registrada há tempos pelo Repórter Popular. Clique aqui e saiba mais.
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Descaso com terceirizados dos CRAS reflete no atendimento ao público
Na manifestação desta quarta, uma comissão de trabalhadoras se reuniu com a coordenação administrativa da Fundação.
Abaixo, a FASC se comprometeu com três coisas:
1) A FASC se comprometeu a ser pró-ativa no processo trabalhista que corre sobre o caso no Ministério Público do Trabalho, e assim garantir legalmente o depósito do salário de outubro das trabalhadoras usando das remessas destinadas à Lazari, mas até então congeladas.
2) A FASC abrirá um contrato emergencial para uma nova empresa assumir os CRAs. A instituição não pode indicar pessoas para não pessoalizar. Mas nas cláusulas do contrato está a prioridade para quem tem experiência. Então as trabalhadoras sem emprego hoje terão que passar por processo seletivo.
3) A liberação técnica, por parte da FASC, ainda hoje, de 55 cestas básicas para as famílias das desempregadas.
Quarta que vem será realizada uma nova reunião entre trabalhadoras e a FASC para acompanhar o processo no Ministério Público do Trabalho e o processo de contratação da nova empresa.
O caso, ainda longe de se encerrar, reforça a necessidade de questionar a decisão política de instituições públicas buscarem serviços terceirizados. Muitas notícias que temos conhecimento mostram que a terceirização coloca em risco o pagamento de direitos básicos como salários, vales e férias, torna mais difícil que trabalhadores e trabalhadoras busquem seus direitos na Justiça e prejudica a qualidade do trabalho.
Confira abaixo as fotos feitas pela Deriva Jornalismo, que também foi responsável pelas informações trazidas em nosso texto.