Na manhã do dia 29 de setembro cerca de dez mil trabalhadoras e trabalhadores da educação pública estadual compareceram ao Gigantinho para a assembleia da categoria convocado pelo CPERS, além dos professores foi marcante a presença de estudantes e familiares para apoiar a continuidade da greve.
O funcionalismo público do Rio Grande do Sul está com o salário parcelado há 21 meses, ainda no começo da semana Sartori decidiu pagar apenas quem ganha menos de R$1.750,00, diante dessa afronta o magistério estadual decidiu pela permanência da greve.
Após a assembleia os trabalhadoras e trabalhadores da educação realizaram uma grande marcha pelo centro da capital até o Palácio Piratini, diante da força do movimento que vem ganhando adesão e apoio de toda a sociedade o governador Sartori realizou um comunicado que vai cortar o ponto dos grevistas, o que na pratica significa obrigar quem não está recebendo salário a trabalhar, o CPERS anunciou que ingressou com mandado de segurança contra o corte do ponto dos grevistas, e na manhã desse sábado o judiciário deu razão ao CPERS, o governo Sartori não poderá cortar o ponto dos grevistas, a greve tende a crescer ainda mais.