Durante os dia 31 março e 1º de abril, coletivos que compõem a Campanha de Luta por Vida Digna no Rio de Janeiro penduraram cartazes e faixas em vários pontos do Grande Rio com os dizeres “Punição aos torturadores da ditadura. Nunca esquecer, jamais perdoar”.
Houve colagem de lambes e faixas em Niterói, na Zona Norte e Zona Oeste do Rio. Outros grupos e movimentos também fizeram ações em repúdio ao golpe, como o MST, que bloqueou uma rodovia de acesso à cidade de Maricá e as torcidas antifascista que colocaram faixas nas principais vias do município repudiando o golpe.
A ação é extremamente simbólica dada a conjuntura perigosa que atravessamos. Enquanto Bolsonaro, Mourão e outros generais com posições importantes no governo comemoram publicamente essa data, celebrando a perseguição política, o assassinato, o exílio e a tortura de opositores e familiares – incluindo crianças como Luis Carlos, de 6 anos – o povo dá um recado claro de que se opõe e resiste às investidas ditatoriais do governo, que atua pelo ataque à imprensa e por ameaças golpistas veladas.