greve em cachoeirinha rs simca

Cachoeirinha (RS) teve dia de luta com greve dos servidores nesta segunda-feira (26)

Foto da capa: Wagner Coelho

Por Repórter Popular RS

A forte chuva não recuou a luta da categoria dos servidores municipais de Cachoeirinha (RS), que fez um dia de greve nesta segunda-feira (26). A concentração dos trabalhadores do setor público municipal começou às 8 da manhã, em frente ao prédio onde fica a sede do Sindicato dos Municipários de Cachoeirinha (SIMCA).

Participaram do dia de paralisação servidores, como professoras, funcionários da Educação Infantil e do Ensino Básico, técnicas, enfermeiras e médicos, agentes de saúde, assistentes sociais e trabalhadores de outros serviços públicos.

A paralisação foi uma medida aprovada em assembleia do SIMCA com o objetivo de avançar nas reivindicações sindicais e populares na campanha de data-base de 2025. A luta sindical dos municipários denuncia a desvalorização na rede pública municipal que acumula vários anos, o aumento do custo de vida, a defesa e o fortalecimento das obras, serviços e bens comuns que afetam a vida de toda a comunidade do município.

Pouco depois das 9 da manhã, as trabalhadoras municipárias saíram em marcha até montar uma vigília em frente à Prefeitura de Cachoeirinha, onde voltaram a cobrar respostas efetivas com a pressão coletiva da mobilização. Os servidores almoçaram ali mesmo e, à tarde, debateram em grupos suas demandas específicas por setor.

Os grevistas também fizeram ato de denúncia a perseguição racista e antissindical por parte do governo municipal, da qual são vítimas a professora Ana Paula e o professor Guilherme Runge, que estão respondendo a Processos Administrativos Disciplinares (PADs) por tomarem posição contra abusos que passaram no seu local de trabalho.

Mesmo debaixo de chuva e mau tempo, a adesão da categoria foi bastante expressiva e reuniu ao longo do dia cerca de 400 servidores. A mobilização teve o objetivo de pressionar o governo para a mesa de negociação, que deve ocorrer no dia 30 de maio. A greve se estendeu até a noite, reunindo professoras da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do noturno, afim de tratar da resistência ao desmonte que essa área da educação vem sofrendo.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *