Ato em memória dos 100 mil mortos pelo Covid-19 acontece em Porto Alegre

Por Coletivo Catarse (para visitar a matéria na origem clique aqui)

Na tarde desta segunda-feira 17 de agosto, aconteceu no centro de Porto Alegre um ato organizado por diversos coletivos que integram a Campanha de Luta por uma Vida Digna.

Foto: Alass Derivas

A concentração iniciou por volta das 17 horas na Esquina Democrática e logo os manifestantes se dirigiram na frente da loja Riachuelo onde conversamos com Ramiro, um participante do protesto: “A gente acha importante destacar que são 100 mil pessoas, 100 mil sonhos enterrados”, afirma o jovem.

Foto: Tinkamó

A escolha do local da manifestação, na frente da loja Riachuelo não foi casualidade: “Escolhemos essa loja porque o Flávio Rocha é um dos empresários que fez pressão para que o comércio não fechasse, para que as pessoas seguissem trabalhando que o comércio seguisse aberto, para movimentar a economia, botando o dinheiro acima da vida das pessoas”, comenta novamente Ramiro.
Efetivamente, empresários como Luciano Hang dono da Havan respaldados pelas orientações do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, incentivou medida tais como a redução de salários. Outros como Junior Durski, dono do Madero afirmou que o Brasil não pode parar por causa de 5 ou 7 mil mortes, assim como Flávio Rocha, dono das lojas Riachuelo que se opus a fechar seu negócio e mantém seus funcionários trabalhando mesmo quando há casos de Covid-19 confirmados. Os empresários brasileiros reafirmam assim à sociedade que a vida dos trabalhadores valem bem menos de que seus lucros.

Os manifestantes gritaram na frente da loja Riachuelo “Mais de 100 mil mortos, Bolsonaro genocida”, uns gritos que foram tanto aplaudidos por quem passava pela rua das Andradas quanto respondido com mensagem de apoio ao presidente.

Laura, outra participante da manifestação afirmou que o protesto foi realizado com a intenção de chamar a atenção da sociedade brasileira diante da política genocida do governo Bolsonaro e incentivar a que as pessoas não se deixem atrapar pela indiferença e se mobilizem para lutar por suas vidas.

O ato encerrou na volta das 19 horas.

Texto: Tinkamó

Foto de destaque: Alass derivas