Por Repórter Popular PR
Na última sexta-feira (16), movimentos, organizações, usuários e trabalhadoras da atenção psicossocial estiveram nas ruas de Curitiba (PR) em ato unificado na defesa da luta antimanicomial.
Com faixas e palavras de ordem como “Loucura não se prende, saúde não se vende”, a manifestação denunciou a precarização das condições de trabalho nos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), bem como o investimento e incentivo realizado pelo Estado para as Comunidades Terapêuticas – que reforçam a lógica manicomial e que são verdadeiros campos de concentração, acumulando denúncias de maus-tratos, assédios e violências diversas.
Nas falas dos movimentos presentes e nos materiais distribuídos, destacou-se o quanto as lutas pelo fim da escala 6×1, contra a encarceramento em massa, o racismo e a brutalidade policial articulam-se diretamente na pauta pelo fim dos manicômios e em defesa do fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial.
A manifestação se iniciou na pista do Gaúcho e caminhou pelo Largo da Ordem, no centro da capital paranaense, contando também com apresentações artísticas.