No início dessa semana, Jair Bolsonaro e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (que era do Partido Novo), deram mais um golpe em sua luta contra os povos indígenas do Brasil e também contra a natureza. Eles (demitiram) o major Olivaldi Borges Azevedo do cargo de diretor de Proteção Ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente). O motivo é que Olivaldi foi responsável por uma operação de combate ao garimpo ilegal no interior do Pará, ou seja, empresas extraindo minério sem autorização. A ação, além de preservar a natureza, também tinha como objetivo impedir que os invasores levassem Coronavírus para os povos originários da região.
A operação foi noticiada no domingo, dia 12, e ontem demitiram o servidor. E está não foi a primeira demissão que Ricardo Salles fez para manter a destruição das riquezas naturais do Brasil. No dia 10 de abril, ele demitiu André Sócrates de Almeida Teixeira, que trabalhava como analista no Ministério do Meio Ambiente. A razão? André declarou que era contra a extração e exportação ilegal de madeira, que é quando a floresta é destruída para a a venda de madeira.
2020, aliás, tem sido um ano em que o Governo Federal agiu bastante para prejudicar o meio ambiente e os povos originários. Em fevereiro, Bolsonaro assinou o projeto de lei que autoriza a mineração, produção de petróleo e gás em terras indígenas, o que significa mais desmatamento e mais destruição do que é importante para esta parte da população, que já sofre com a falta de políticas públicas que auxiliem no atendimento médico ou na educação, por exemplo.