Na madrugada do dia 1º de Abril, data do golpe militar de 1964, manifestantes fecharam a Rodovia Amaral Peixoto, principal via de acesso a Maricá (RJ), próximo ao bairro do Flamengo. O protesto foi realizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e trabalhadores da educação do município. Pneus e pedaços de madeira foram incendiados, paralisando o tráfego da região.
A manifestação repudiou a comemoração do golpe e da ditadura militar pelo governo Bolsonaro. O protesto também reivindicou “Fora Bolsonaro!, “Auxílio emergencial para toda a população”, “Lockdown já!” e “Ditadura nunca mais!”. A manifestação se estendeu para faixas espalhadas por passarelas das principais vias de Maricá que exigiam “Vacina para todos”.
Há semanas, o governo Bolsonaro vem ameaçando a sociedade brasileira com um golpe, em meio a uma pandemia que já matou quase 400 mil brasileiros por conta da ação desastrosa do governo. Segundo levantamento feito na imprensa, há mais de 6 mil militares trabalhando no governo Bolsonaro e o ex-ministro da saúde era um general (Pazuello). Os militares governaram o país por 21 anos (1964-1985). Torturas, execuções, ocultação de cadáveres, achatamento do salários dos trabalhadores e alta inflação, marcaram o regime militar.
Com essa ação direta, os movimentos sociais da cidade de Maricá-RJ prometem lutar firmemente contra qualquer ação golpista do governo federal e seus aliados. Em defesa da saúde do povo, o protesto exigiu vacinas, lockdown imediato para conter a propagação do vírus e auxílio emergencial digno para todos/as. Segundo as/os manifestantes, essas conquistas só podem ser alcançadas com a saída do criminoso governo Bolsonaro e de seus aliados do poder. O povo mostrou o caminho.