No último domingo (20), dois agentes do 20º Batalhão de Polícia Militar (20º BPM), responsável pelo policiamento na zona Norte de Porto Alegre, foram presos em flagrante por suspeita de homicídio no bairro Rubem Berta. Luiz Alberto Brizola de Souza, 38 anos foi encontrado morto com um tiro na cabeça em uma praça na Rua Wolfram Metzler.
De acordo com o comandante do 20º BPM, tenente-coronel Danúbio Augusto Engers Lisbôa, a investigação apontou para dois agentes, que estavam em serviço durante a madrugada, como autores do crime. Uma testemunha relatou que viu Luiz Alberto sendo abordado por policiais antes de ser morto.
Em 2019, no mesmo batalhão, dois policiais foram presos pela tortura e morte de um jovem na zona leste de Porto Alegre, assim como em 2016 o então comandante André Luís Pithan, foi condenado por envolvimento com milícias e corrupção.
Em matéria da Gaúcha ZH o comandante do 20º BPM afirma que a Brigada “ainda não tem todo o cenário completo”, e que “casos como esses se tratam de ‘fatos isolados’ e afirma que o trabalho de investigação está sendo conduzido pela corporação.
Relembre outros casos envolvendo o 20º Batalhão:
PMs viram réus por espancamento e morte de jovem durante abordagem em Porto Alegre
Os policiais militares Ricardo Almeida da Silva e Wagner Leandro Correa, do 20º Batalhão de Polícia Militar viraram réus na Justiça pelo assassinato de um rapaz de 20 anos em uma abordagem na zona leste de Porto Alegre. O Ministério Público (MP) denuncia que os soldados promoveram uma sessão de espancamento que progrediu para um sufocamento da vítima após uma abordagem.
O fato ocorreu em 26 de dezembro de 2019, quando a vítima, Breandal Michel Dorneles, que trabalhava como entregador de aplicativo de refeições, estava no bairro Bom Jesus, quando foi abordada pelos policiais.
Tenente-coronel da BM é condenado por corrupção e envolvimento com milícia
O tenente-coronel André Luís Pithan, ex-comandante do 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM), foi condenado por corrupção passiva, com pena de dois anos e oito meses de detenção. O oficial foi declarado culpado, por proteger e ocultar a atuação de uma milícia que atuava em Pelotas quando ele era comandante do 4º Batalhão da BM.