Durante os quase 7 meses da suspensão das aulas em Porto Alegre, o prefeito marcou sua ausência com o silêncio em relação a orientações para as direções. Entregou apenas uma cesta básica por aluno e deixou a segurança alimentar das comunidades na mão de ações de solidariedade dos professores, das associações, coletivos e sociedade civil de modo geral. Anunciou protocolos inseguros e propôs calendário de retorno das aulas presenciais em uma live no dia 14 de setembro. A partir deste anúncio, o Simpa e a Atempa começaram a fazer mobilizações com a insígnia “Escolas Fechadas, Vidas Preservadas”. E nesta segunda-feira iniciam a greve sanitária em defesa da vida. A greve pretende manter os plantões escolares e o trabalho remoto dos professores, mas sem deslocamentos e sem retorno presencial das aulas, já que não há condições sanitárias para isso.
As primeiras ações da greve foram projeções em prédios e faixas em viadutos contestando a proposta de retorno da prefeitura e defendendo que escolas fechadas preservarão vidas.