Nesta quarta-feira (3), 50 manifestantes ocuparam ruas de Joinville (SC) para protestar contra a violência policial e o racismo. Incentivados pela onda de protestos nos Estados Unidos contra a violência policial com a população negra, gritos foram ecoados também na cidade catarinense contra o preconceito racial.
Os participantes afirmaram que no Brasil os atos carregam o nome de João Pedro Mattos Pinto, por exemplo, um jovem negro de de 14 anos, morto dentro de casa, no dia 18 de Maio, em uma operação conjunta entre a Polícia Civil e a Federal no Complexo do Salgueiro, no Rio de Janeiro.
O ato contou com faixas, cartazes e gritos como “Morremos de fome, de bala e sufocados”, “Somos Marielle, somos Amarildo, somos Rafael Braga, somos João”, “Chega de ser a carne mais barata do mercado”, entre outras.
Durante o trajeto, quando pararam na rua Dr. João Colin, um motoqueiro tentou furar o bloqueio dos manifestantes, mas foi repreendido pela Polícia Militar, assim como os motoristas que buzinavam sem parar.
O protesto contou com apoio do Movimento Negro Maria Laura (MNML), Ashanti – Organização de Mulheres Negras de Joinville, movimentos sociais, organizações políticas e sindicatos. O encerramento foi na Praça da Bandeira, ponto de encontro dos protestos joinvilenses.
Em Joinville, Curitiba, São Paulo, Estados em todos os lugares do mundo. A população vai às ruas e à luta contra o racismo, violência policial e contra os de cima, que querem esmagar os de baixo.
Confira um vídeo da manifestação: