A greve das professoras e dos professores estaduais no Rio Grande do Sul já tem participação de 1.533 escolas – das quais 773 estão totalmente paradas. Isso significa que cerca de 65% de toda a rede pública de ensino do Estado apoia o movimento. Diante desta força, o MDB foi o primeiro partido da base do governador Eduardo Leite (PSDB) a recuar. Em nota oficial divulgada na tarde desta quarta-feira (27), o partido diz que quer mais tempo para avaliar o pacote, alegando que do jeito que está, não agrada aos professores.
A posição do MDB, maior bancada na Assembleia Legislativa com oito deputados, veio um dia após um ato realizado pela categoria em frente à sede do governo, o Palácio Piratini. Na ocasião, o governador chamou a Polícia Militar para agredir manifestantes, o que resultou em cinco feridos no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.
Lembrando que, além do pacote de medidas que tira a chance de os professores e professoras terem aumento de salários ao longo da carreira, os trabalhadores estaduais do Rio Grande do Sul receberam salários atrasados nos últimos 48 meses.
