No próximo sábado, 20, o Movimento Passe Livre (MPL) Joinville promove uma reunião para integrar novos militantes. A atividade será realizada no Centro dos Direitos Humanos (CDH) Maria da Graça Bráz, a partir das 16h. Em uma apresentação com o histórico e objetivos, o grupo espera contar com a presença de diferentes públicos..
A Revolta do Buzu (Salvador), a Revolta das Catracas (Florianópolis), Junho de 2013 e acontecimentos da atual conjuntura serão debatidos entre os participantes. Além disso, as discussões também devem abordar as novas formas de financiamento para a tarifa zero.
Outra proposta do MPL é a criação de um conselho de usuários do transporte coletivo, administrado por trabalhadores e usuários. Em Joinville, valor atual da tarifa embarcada é de R$ 4,80, já nas bilheterias é de R$ 4,65. O objetivo é criar uma mobilização por meio de reuniões e formações antes de um novo aumento na tarifa.
Para o MPL Joinville, é preciso lutar por uma empresa pública de transporte, administrada por trabalhadores e usuários, sem gerar lucro para famílias milionárias da cidade, que administram as empresas Transtusa e a Gidion.
As duas empresas, há décadas, falam que o número de usuários do transporte coletivo está diminuindo, mas não disponibilizam as planilhas de custos para a população. Segundo a Comissão de Urbanismo da Câmara de Vereadores de Joinville, em 2011, eram 130 mil usuários do transporte coletivo por dia; número que caiu para 102 mil usuários por dia em 2018.
O MPL foi fundado em 2005 com a finalidade de um transporte público, gratuito e de qualidade. O MPL Joinville é um dos mais ativos nacionalmente, com reuniões quinzenais, formações periódicas e apoio em manifestações locais. A última formação pública foi sobre o livro “Quem Manda na Cidade?”, do Charles Henrique Voss, também realizada no CDH.
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