URGENTE | Quilombo Lemos pode ser despejado ilegalmente

Na manhã de hoje (07) o Quilombo Lemos foi invadido pelo Batalhão de Choque da Brigada Militar que visa cumprir uma reintegração de posse à pedidos do Asilo Padre Cacique que reivindica a área. O quilombo se localiza na Av. Padre Cacique, nº 1250, nos fundos do asilo. A ação se deu de forma ilegal, sem presença do Conselho Tutelar, sem apresentação de proposta de destino para as famílias quilombolas e sem reunião prévia entre a comunidade e o judiciário. 
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Ação suspensa provisoriamente, resistência permanente

Os moradores do Quilombo dos Lemos em conjunto com a Frente Quilombola RS e dezenas de ativistas ativistas independentes e militantes de coletivos conseguiram suspender o despejo provisoriamente. A reintegração de posse está suspensa e amanhã pela manhã acontecerá uma nova reunião com a presença da família, Defensoria Pública e a Comissão de Direitos Humanos no 1ºBPM para discutir os rumos da reintegração de posse.
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“A resistência é necessária e tem que seguir. É muito importante principalmente que negros e negras das outras comunidades quilombolas e indígenas e o movimento social transformem o apoio numa presença permanente.” Onir Araújo, advogado da Frente Quilombola
O Quilombo Lemos é o sétimo Quilombo Urbano de Porto Alegre foi assentado na década de 1960 pelo casal Jorge Alberto Rocha de Lemos e Delzia Gonçalves de Lemos, então trabalhadores do Asilo Padre Cacique. Hoje, o Quilombo conta com aproximadamente 60 pessoas, em sua grande maioria crianças que vivem na área que é um ponto de referência para a comunidade negra de Porto Alegre.
“O quilombo é a negação da senzala. O quilombo é a reconstrução da África que o colonizador nos retirou.” Onir Araújo, advogado da Frente Quilombola

VÍDEO | Reintegração suspensa provisoriamente no Quilombo Lemos

VÍDEO | Reintegração suspensa provisoriamente no Quilombo LemosApós resistência dos moradores do Quilombo dos Lemos em conjunto com a Frente Quilombola RS e dezenas de ativistas, o despejo foi suspenso provisoriamente. Amanhã pela manhã acontecerá uma nova reunião com a presença da família, Defensoria Pública e a Comissão de Direitos Humanos no 1ºBPM para discutir os rumos da reintegração de posse.."A resistência é necessária e tem que seguir. É muito importante principalmente que negros e negras das outras comunidades quilombolas e indígenas e o movimento social transformem o apoio numa presença permanente." Onir Araújo, advogado da Frente QuilombolaLeia completo em: https://reporterpopular.com.br/urgente-quilombo-lemos-pode-ser-despejado-ilegalmente/

Posted by Repórter Popular on Wednesday, November 7, 2018