Nesta terça-feira, dia 13, milhares de pessoas se reuniram na Candelária, no centro do Rio de Janeiro, para protestar contra as privatizações do Correios e da Eletrobras e o criminoso PL 490 do “Marco Temporal”. Além de dar continuidade a luta contra o governo de Jair Bolsonaro e suas políticas de (não)enfrentamento à pandemia empregadas pelo Ministério da Saúde, que se basearam numa teoria genocida de imunidade de rebanho e resultaram em mais de meio milhão de brasileiros mortos. O governo, atualmente, também é investigado por corrupção na compra de vacinas.
Apesar do forte bloqueio policial que visava impedir que a manifestação saísse da Candelária, por volta das 18 horas, manifestantes conseguiram furar o bloqueio e o ato com indígenas da Aldeia Marakánà à frente começou a caminhar sentido Cinelândia, sempre acompanhado de perto por diversos cordões da Polícia Militar, que tentava intimidar os manifestantes.
Após o protesto chegar na Cinelândia, quando já se encaminhava para o final, policiais atacaram manifestantes que estavam na escadaria da Câmara dos Vereadores com muita violência. Usando cassetetes para agredir as pessoas e bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar a multidão, a Polícia Militar conseguiu deter 3 manifestantes sem qualquer prova que os incriminasse, afinal o ato era pacífico até então.
Os detidos foram encaminhados para a 5 DP, na Lapa, e foram acompanhados por advogados voluntários. Alguns manifestantes se dirigiram para a delegacia e fizeram uma vigília na porta até que todos os detidos fossem liberados, o que ocorreu por volta das 22 horas.