Trabalhadores da Educação de Maricá (RJ) fazem protesto contra as aulas presenciais sem vacina

Por Repórter Popular – Maricá (RJ)

Trabalhadores da educação da rede municipal e estadual de Maricá (RJ) se concentraram, nesta quinta-feira (27), às 15h, da tarde na Praça do Turismo, no centro da cidade. O ato era contrário ao anúncio realizado pela Prefeitura de Maricá no dia 17 de Maio, que autorizava o retorno das escolas municipais e estaduais da cidade à partir do mês de junho. O protesto foi organizado pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-Maricá) e o Sindicato de Profissionais de Educação de Maricá (Sineduc).

Durante a presença na praça, panfletos foram distribuídos para a população e discursos sobre os riscos das aulas presenciais sem a vacinação foram realizados pelos/as presentes. Ao mesmo tempo em que o ato era realizado, uma audiência pública da Comissão da Educação da Câmara Municipal de Maricá era realizada de maneira on-line.

Às 16h, o ato caminhou para a Prefeitura de Maricá e minutos depois da chegada dos educadores, um forte aparato policial e da Guarda Municipal foi mobilizado para cercar o protesto. Num momento emocionante do protesto, uma professora e integrante do ato, leu o nome de todos/as os profissionais da educação que faleceram nos últimos meses no município. Depois de muitas falas, uma comissão foi recebida pela Secretaria da Educação. Nesse encontro, educadores colocaram sua reivindicação e protesto em relação ao retorno das aulas presenciais sem vacina. Durante o encontro com a comissão de negociação, a Secretária de Educação, Adriana Costa, se comprometeu a vacinar todos os trabalhadores da educação até o dia 22 de junho. No dia anterior ao ato, a prefeitura de Maricá anunciou o início da vacinação dos profissionais da educação.

Bandeira do Sepe – Maricá. Foto: Carolina Calcavecchia

Consultados por nossa reportagem, educadores e educadoras prometem seguir com a mobilização da categoria, em defesa da vida e da saúde. Durante a passeata, também reivindicaram “auxílio emergencial digno”, “vacina e emprego para todos” e “aulas presenciais apenas com vacina”.