Falta funcionários, material e estrutura para o retorno seguro as aulas (RS)

Nesse segundo material do Canal de denúncias do retorno inseguro as aulas, trazemos algumas denúncias feitas em nosso canal sobre as péssimas condições dos EPI’s distribuídos pelo governo do estado as escolas e dos problemas de estrutura das escolas para seguir os protocolos de distanciamento controlado.

Desde o início do retorno as aulas presenciais no estado do Rio Grande do Sul, foram prometidos aos trabalhadores (as) da educação EPI’s, distanciamento controlado nas salas, higienização dos ambientes de trabalho entre outros pontos. Como se viu na entrega dos primeiros EPI’ s, como as máscaras, enviadas pelo governador do estado, Eduardo Leite, são de péssima qualidade, assim como nos foi relatado pela comunidade da escola da zona leste, de Porto Alegre, Professor Alcides Cunha.

Imagem enviada pela página A voz do Alcides.

Além disso, a comunidade escolar também relata problemas para receber os alunos e alunas presencialmente.

“As salas são muito pequenas, cabem somente 6 alunos por sala, devido ao distanciamento. E não possuem ventilação não é adequada.”

Outro (a) professor (a) do município São Luiz Gonzaga, conta que a situação nas duas escolas em que trabalha é também é preocupante

“Trabalho em duas escolas. Ambas não tem profissionais suficiente para atender os alunos, e nós professores que temos que aferir a temperatura. Os termômetros digitais ora funcionam, ora não.”

“Higienização das salas não se dá como deve, devido a falta de profissionais da área.”

Sobre os EPI’s, a mesma situação de precariedade, mas também afirma que

“As máscaras sem comentários, são péssimas, seu tecido provoca até alergia. No meu caso e de outros colegas, tivemos que comprar as PFF2 ou N95. A Viseira Face Shield, se quisermos, teremos que comprar com nosso mísero salário.”

Enquanto isso, na última semana pelo menos 16 escolas já interromperam seus retornos as aulas presencias pelo grande número de casos confirmados de Covid-19 no quadro de professores e alunos. Com o avanço dos casos de Covid nas escolas, alguns municípios da região metropolitana da capital tentaram avançar na fila da vacinação dos e das trabalhadores da educação, porém, a medida logo foi barrada pelo STF, que pelo baixo número de vacinas garantidas pelo Governo Federal até o momento, não há certezas sobre conseguir vacinar professores e os grupos prioritários do cronograma já estabelecido, podendo aumentar ainda mais caos da vacinação do estado, que vem sofrendo com falta, principalmente, da segunda dose.

* Se você estiver passando por alguma situação semelhante a essas em sua escola, mande sua denúncia para nós via WhatsApp do Repórter Popular (51) 9 8960-6682 .