Militantes fazem manifestação contra Bolsonaro e por mais vacinas em Joinville

Em Joinville, e outras cidades catarinenses, militantes realizaram um ato contra o presidente Jair Bolsonaro neste sábado, 29. Entre as reivindicações estava o pedido por mais vacinas contra a Covid-19, agilidade na campanha de imunização, auxílio emergencial pago até o fim da pandemia, no valor de R$ 600, e por vida digna.

A concentração ocorreu por volta das 10 horas na Praça da Bandeira. Estiveram no local por volta de 500 pessoas entre movimentos sociais, organizações anarquistas, socialistas, partidos políticos e independentes.

Além disso, máscaras no modelo PFF2 foram distribuídas. Esta, é uma das máscaras mais indicadas, já que oferece uma proteção maior, tendo eficácia mínima de filtração de 94%, indica a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Alimentos também foram doados pelos manifestantes e, posteriormente, serão doados para famílias em vulnerabilidade.

Durante a manifestação, diversas falas contra o governo foram realizadas. Foram cerca de uma hora e meia para que todas as organizações pudessem fazer uma fala. Alguns manifestantes criticaram a repetição de frases, mais de um representante por organização pediu a palavra. “Muito tempo no sol, esvaziou o ato”, comenta um participante.

O ato seria encerrado ao meio-dia, sem caminhada, contando apenas com as falas em um trio elétrico. Militantes libertários sugeriram uma manifestação de rua. Neste momento, se iniciou uma nova energia no ato. As ruas foram tomadas pela revolta de quem está cansado da gestão genocida de Bolsonaro, de quem está na ponta sofrendo a repressão de um governo que odeia os de baixo e quer nos ver mortos.

Apesar de ter eleito Bolsonaro com cerca de 80% dos votos, Joinville resiste e mostra sua revolta contra o governo genocida. A cada dia, sua gestão é ainda mais reprovado pela população, que está cansada de sofrer, de ver morrer gente através do coronavírus e da fome, estimulada por Bolsonaro. Este, que estimula a economia dos ricos e nada planeja para garantir o mínimo aos mais pobres. A ele, toda a revolta dos de baixo.