MAIS QUE UM JOGO | Canto músicas para o Grêmio

Na quarta-feira do dia 17 de abril, conquistamos o Campeonato Gaúcho de futebol masculino em casa e em cima do nosso maior rival. Poder ver o Grêmio de perto, apoiar, cantar e pular foi sensacional, mas há tempos que algo no Gre-Nal nos incomoda: os cânticos que se referem aos torcedores colorados como macaco e puto ainda são recorrentes na torcida gremista . A mudança de postura e a compreensão dos preconceitos envoltos nessas músicas é urgente e nem a eliminação da Copa do Brasil de 2014 (quando o Grêmio foi punido por conta de ataques racistas da torcida contra o goleiro Aranha) foi suficiente para mudar esse cenário. Também faz tempo que buscamos contrapor essa lógica racista, machista e homofóbica. Por isso, na última semana, o Grêmio Antifascista lançou a campanha Não canto música racista, homofóbica ou machista: canto músicas para o Grêmio, fruto da construção coletiva do 2º encontro do movimento, que aconteceu no dia 06 de abril.

A campanha quer trazer a reflexão sobre o problema que são os cânticos racistas, machistas e homofóbicos na torcida tricolor, para demonstrar que não precisamos de preconceito para torcer para o nosso Grêmio. A campanha é composta por diversas ações e a 1ª foi lançada na última semana, convidando a todas e todos que concordam com a ideia a tirar foto com a placa (foto abaixo) – em casa, na rua, no estádio –, enviar e postar nas redes para que a passagem se espalhe o máximo possível. Além disso, a 2º ação já foi iniciada com a adesivagem da Arena e entorno, sempre buscando que o maior número de pessoas possa ler e refletir sobre o que estão cantando dentro dos estádios.

(Adesivo da campanha próximo ao Estádio Olímpico | Foto: Grêmio Antifascista)

Quem quer colaborar, continue acompanhando a página e interagindo com a gente para saber as próximas ações, além de comparecer no próximo encontro do movimento em maio! É válido sempre lembrar: somos azuis, pretos e brancos. Cantaremos para o Grêmio, sem colocar termos racistas, homofóbicos ou machistas… afinal, o Grêmio é o clube de todos/as!

Movimento Grêmio Antifascista