É greve! Sem salário? Sem trabalho, sem recuperação.

Eduarda Kern, professora da rede estadual e militante sindical

O magistério estadual convive com o terrorismo de Estado do parcelamento. O ano de 2017 conseguiu ser pior que 2015: de R$ 650,00 para R$ 350,00. Vivemos ainda sob a ameaça da união das folhas. O governo Sartori (PMDB) quer criar o caos que legitime as privatizações, terceirizações e garantias para as grandes empresas.

Nossa mobilização deve ser mais radical que os últimos anos: se fechamos historicamente a Assembleia Legislativa em 2015 (“nunca em 180 anos”) e ocupamos o coração administrativo do Estado em 2016, esse ano não será com menos que enfrentaremos esse governo.

Precisamos de uma greve com unidade da comunidade escolar e a forças dos territórios que resistem para mostrar nosso enfrentamento nas ruas e toda a rebeldia trancada na garganta desde 2015. Unidade de classe com todas e todos que vivem com a afronta do parcelamento. A luta é integral!

A assembléia do Cpers deflagrou greve por tempo indeterminado e com a recuperação dos dias parados condicionada aos juros dos nossos prejuízos.

Temos a tarefa de construir nos locais de trabalho com toda a comunidade escolar uma grande mobilização em defesa da educação pública e dos professores. É greve até a vitória!

GREVE, MARCHA, PIQUETE E OCUPAÇÃO: EDUCAÇÃO SÓ MUDA COM LUTA E ORGANIZAÇÃO!