Alunos do EJA são atingidos em mais um corte de Marchezan na educação

Com os recentes cortes no Unipoa e no cursinho pré-vestibular gratuito em Porto Alegre, o último alvo da gestão do prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB) foi o EJA – Educação de Jovens e Adultos. Após encontrarem dificuldades em realizar novas matrículas pelo sistema, alunos e professores foram surpreendidos por um pronunciamento feito pela Secretaria Municipal de Educação (Smed), afirmando que as matrículas para a modalidade seriam concentradas no Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores (CMET) Paulo Freire, no bairro Santana.

Após esse pronunciamento, a assessoria da Smed anunciou, nesta segunda-feira (24), que o número de escolas que oferecem o EJA será menor para este segundo semestre, mas não divulgou quais serão as instituições que deixarão de trabalhar com a modalidade. Com isso, os alunos, que deveriam começar suas aulas na próxima semana, ainda esperam um posicionamento oficial sobre onde estudarão.

A Smed afirma que a definição das escolas para este novo semestre se dará a partir das matrículas realizadas no CMET e que a redistribuição dos alunos será de acordo com o número de matrículas em cada região.

Atualmente o serviço de Educação de Jovens e Adultos atende mais de 6 mil alunos.